A agencia americana NASA (National Aeronautics and Space Administration, (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço), como sendo do governo precisa de um aporte para se manter. E ao contrário do que muitos pensam, o seu orçamento de 2020 foi de apenas US$ 22.6 bilhões. Dizemos apenas, pois este número representa cerca de 0.48% dos US$ 4.7 trilhões que os Estados Unidos planejam gastar em média em uma ano fiscal. Se você acha acha os 22 bilhões muito. Se comparado ao orçamento de defesa dos americanos, por exemplo. O Senado aprovou US$ 768 bilhões para Defesa em 2022. Uma diferença um tanto quanto grande, não é mesmo?

Nasa logo
Outra informação que vai lhe surpreender é que desde o início da NASA, os Estados Unidos gastaram quase US$ 650 bilhões (em dólares nominais). Todo esse montante não dá 1 mês da defesa militar dos Estados Unidos prevista para 2022.
Com poucos recursos a Agencia americana tem que focar em projetos mais importantes e coerentes. Aí entra a questão que queremos entrar.
Atualmente a NASA está com algumas visões, mas para algumas delas, precisa do suporte e parcerias reais de empresas privadas como a própria SpaceX, a Virgin Galactic, Blue Origin, a famosa Lockheed Martin. Assim como ajuda intelectual de Universidades, e outras agencias Internacionais.
O Mídia Interessante selecionou as 4 metas fundamentais em que a NASA baseia-se sua existência:
1 – Enviar ser humano para outro corpo celeste e habitar
Todos nós já sabemos da Missão Artemis, mas ainda a data de lançamento, não foi confirmada pela NASA. Mas só “pisar” em outro solo, não é o grande objetivo, digamos assim. A ideia mesmo, seria viver de algum modo em outro corpo celeste.
Na Lua embora haja o gás Hélio-3 e, abundancia para fusão nuclear. A vida no nosso satélite seria muito difícil, sem mencionar a poeira e radiação lunar que é muito grave ao humanos. O mais perto seria o planeta Vermelho e o preferido de Elon Musk. Mas como diria Sérgio Sacani, o “fator tripa” eleva a dificuldade de morarmos por lá. Tudo isso seria mais difícil ainda com um orçamento baixo para estipular tais parâmetros de exploração.
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2 – Procurar por vida inteligente fora de nosso Planeta.
Com o passar do tempo, observou-se que a vida poderia ser encontrada em águas. Isto inclui os mundos de gelo ou mundos oceânicos, como são conhecidos. Titã, Calysto, Mimas, Encelados, Ganimedes, Tritão.

mundos oceanicos 1
Para muitas pessoas se existe realmente vida fora do nosso Planeta Terra, a vida microbiana é a mais cogitada. E dentre os “mundos” possíveis para uma busca de extra-terrestre a lua de Jupiter é o lugar ideal. A agência espacial americana confirmou a próxima fase de sua missão Europa Clipper, que enviará uma espaçonave à lua de Júpiter para determinar se ela poderia sustentar a vida. O projeto final para o lançamento será em torno de 2023 a 2025.
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3 – Aumentar ainda mais nosso conhecimento do Espaço profundo.
Assim como o recém lançamento do James Webb que opera em infra vermelho. Com novas tecnologias mais aprimoradas, novos telescópios ainda mais potentes ajudara-nos a enxergar ainda mais longe ainda.
Para isso um protótipo de telescópio com espelho enorme, foi mostrado para equipes da NASA. Chamado de Luvoir, o Large Ultraviolet Optical Infrared Surveyor , é um conceito para observação em vários comprimentos de onda. O mais ambicioso é o Luvoir-A e também fizeram um menor, com menor espelho, caso menor custo, seria o Luvoir- B.

Tamanho em comparação dos espelhos do Hubble, James Webb Luvoir-A

Com o Luvoir-A seria possível ver com detalhes as galáxias mais distantes

Gráfico comparando o alcance, o telescópios espacial Hubble, passando pelo James Webb, até o Luvoir A e B.

Telescopio Luvoir mais grande que o James Webb e o próprio Hubble, teria imagens com mais qualidade
Cientistas reuniram dados do Hubble e chegaram a 2 trilhões de galáxias
4 – Proteger o nosso Planeta de possíveis ameaças de asteróides que possa extinguir a vida aqui na Terra.
Talvez este aqui seja um favor que você re-pense em comparar a defesa americana de 768 bilhões de dólares com a defesa planetária, não é mesmo? Pois se os Estados Unidos gasta tanto dinheiro para se proteger, porque não para proteger a nossa casa de água.
Até o momento não há nenhum asteroide em vista. Sendo o mais provável em 2880. No entanto, acontecimentos recentes fizeram pesquisadores de todo o mundo entrar em estado de alerta quando alguns asteroides foram descobertos com pouco tempo de lacuna.
Indicamos o filme “Não olhe para cima” em cartaz na Netflix, que trata o tema.

Não olhe para cima/ Netlix
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