Você se lembra do caso dos fugitivos de Alcatraz? Se ainda tivessem vivos John Anglin teria 89 anos, e seu irmão mais novo Clarence Anglin, 88. E o amigo Morrice Frank Lee, 93 anos. A maior pista de vida e única deixada pelos irmãos Anglin, até os dias de hoje, foi uma foto tirada em um sitio, “supostamente” no interior do Brasil, mais possivelmente no interior do Rio de Janeiro. No entanto mais de 58 anos depois, e nada se sabe sobre o paradeiro deles.

Foto do Google Maps, prova a dificuldade de sair da ilha, em águas congelantes, ondas, ventos inconstantes e tubarões famintos a toda prova.
Se fossem pegos, segundo a legislação americana teria que dar conta sobre seus crimes até completarem 99 anos de idade. Mas muitos acreditam que se fossem pegos, seria tratados como heróis e não voltariam mesmo para a cadeia.
Clandestinos no Brasil de 1965
Se chegassem mesmo em um Brasil de 1965, possivelmente eles fizeram documentos falsos para poder viver aqui no Brasil. Talvez mudaram seus nomes para João ou José. E foram trabalhar como caseiros em algum lugar no interior. Ao menos se fossem ajudados por algum amigo.
ÚNICA PROVA DE VIDA

Possível e única prova concreta dos irmãos Anglin vivos. Foto revisada por analises para saber se foi alterada digitalmente e também sistema de analise em comparação facial.
FBI os procurou até 1979
A Penitenciária Federal de Alcatraz ou Penitenciária dos Estados Unidos, Ilha de Alcatraz, apelidada de A Rocha, foi uma prisão de segurança máxima localizada na Ilha de Alcatraz no meio da Baía de São Francisco, aproximadamente dois quilômetros da costa da cidade de São Francisco, Califórnia, Estados Unidos. Ela foi inaugurada em 11 de agosto de 1934 e permaneceu em operação até ser fechada em 21 de março de 1963. Atualmente, a prisão é um museu público administrado pelo Serviço Nacional de Parques e uma das principais atrações turísticas da cidade.
Alcatraz foi projetada para deter prisioneiros que causavam problemas contínuos em outras prisões federais. Ela acabou tornando-se uma das penitenciárias mais notórias do mundo no decorrer dos anos, tendo abrigado ao todo 1576 prisioneiros, incluindo criminosos norte-americanos famosos como Al Capone, Robert Franklin Stroud, Bumpy Johnson e James J. Bulger.
Sem sombra de dúvidas, a prisão de Alcatraz é uma das mais famosas do mundo. Até o ano de 1962, ninguém tinha conseguido escapar da prisão de segurança máxima, até que três homens conseguiram o que parecia impossível. Mas, o que foi que aconteceu com essas pessoas? O nosso vídeo mostra as teorias, de onde os fugitivos foram parar, e há boatos de que eles viveram aqui no Brasil. Será?
Pontos de provas que se encaixam
- A única foto tirada por eles, é considerada verídica e quando usado Inteligência Artificial verificou-se uma probabilidade de mais de 90% de igualdade que possa ser os irmão Anglin na foto.
- Outras fotos mostram um sitio com cachoeiras, neste sitio, há também um poste de luz, que é usado no Brasil.
- Ossos achados em 1963, foram comparados a um parente dos irmãos Anglin, quando foi feita exumação do corpo após 50 anos enterrado. E os ossos não eram dos irmãos Anglin.
- Cartões postais de Natal e Ano Novo, foram deixados nas caixa do Correios de parentes durante alguns anos.
Pontos de provas que não se encaixam
- Não foi achado absolutamente nada, nas encostas do Rio na época. Nada.
- A pessoa que deu a carta para a família, disse que “sem querer” encontrou os dois em um bar no Rio de Janeiro e perguntou para eles “Com licença, você é Clarence Anglin? E ele respondeu “Nossa.” Uma história meio difícil de acreditar.
Pontos de reviravoltas – A FUGA
- O ponto de maior reviravolta neste “jogo”. Como não foi achado nada que comprove a chegada deles em terra firme, há uma grande hipótese que foi descartada pelas autoridades durante todos estes anos. Eles “pegaram carona” em um barco de patrulha noturna. Em um trecho no documentário do Canal History Channel – Alcatraz em Busca da Verdade, há um grande indicio que eles tenham colocado um fio em um dos barcos e foram puxado em seu bote inflável, escuro, o piloto do barco não viu. Mas muito além disso, há uma vertente muito grande de havia alguém com um barco esperando por eles.
- A carta recebida pelo FBI, no qual dizia que eles sempre viveram nos Estados Unidos, pode ser falsa. E isso abre para a possibilidade do Brasil, ser plausível.
DOCUMENTARIO HISTORY CHANNEL
A CARTA
O que disse que dizia a carta?
Uma carta chegou ao FBI, nela pedia um acordo com as autoridades. Dizendo que Clarence teria morrido em 2008. E o amigo Morrice em 2003. O autor, que se apresenta como John Anglin, tentara fazer um acordo com as autoridades por meio da correspondência. “Se vocês anunciarem na TV que eu ficarei preso por no máximo um ano, e que receberei cuidados médicos, escreverei de volta para dizer exatamente onde estou”, diz a carta.

Foto: KPIX
De acordo com o texto, John viveu em Seattle a maior parte de sua vida e passou oito anos na Dakota do Norte. No momento em que a carta foi enviada, ele supostamente vivia no sul da Califórnia. Então já descarta o Brasil do jogo, no qual investigadores não acreditam que eles tenham vivido nos Estados Unidos. Afinal, essa carta é verdadeira? A polícia de São Francisco junto ao FBI, não tornou a carta publica, de acordo com a rede de televisão CBS. “Amostras de caligafria dos três fugitivos foram comparadas com a carta anônima e os resultados foram considerados inconclusivos, com chances extremas de serem falsas.