O beijo, do latim basium é a expressão do amor, do carinho, do respeito e da compreensão. Os mais antigos relatos sobre o beijo são encontrado por volta de no minimo 2500 a.C. Já se achou beijos nas paredes dos templos de Khajuraho, na Índia, na Suméria antiga Mesopotâmia, as pessoas costumavam enviar beijos aos deuses. Na Antiguidade também era comum, para gregos e romanos, o beijo entre guerreiros no retorno dos combates. Era uma espécie de prova de reconhecimento.

Aliás, os gregos adoravam beijar. Mas foram os romanos que difundiram a prática. Os imperadores permitiam que os nobres mais influentes beijassem seus lábios, e os menos importantes as mãos. Os súditos podiam beijar apenas os pés. Eles tinham três tipos de beijos: o basium, entre conhecidos; o osculum, entre amigos; e o suavium, ou beijo dos amantes.

Auguste Rodin. O Beijo grego

Já na Escócia, era costume o padre beijar os lábios da noiva ao final da cerimônia. Acreditava-se que a felicidade conjugal dependia dessa benção. Já na festa, a noiva deveria beijar todos os homens na boca, em troca de dinheiro. Na Rússia, uma das mais altas formas de reconhecimento oficial era o beijo do czar. E no século XV, os nobres franceses podiam beijar qualquer mulher. Na Itália, entretanto, se um homem beijasse uma donzela em público, era obrigado a casar imediatamente. No latim, beijo significa toque dos lábios. Na cultura ocidental, ele é considerado gesto de afeição. Entre amigos, é utilizado como cumprimento ou despedida; entre amantes e apaixonados, como prova da paixão.

O beijo na Arte

Il bacio é uma pintura de 1859 do artista italiano Francesco Hayez. É possivelmente o seu trabalho mais conhecido. Esta pintura transmite as principais características do romantismo italianoe passou a representar o espírito do Risorgimento . Foi encomendado por Alfonso Maria Visconti di Saliceto, que doou à Pinacoteca di Brera após sua morte. É considerado umas das primeiras obras sobre beijo no mundo.

A pintura representa um casal da Idade Média, abraçando-se enquanto se beijam. Está entre as representações mais apaixonadas e intensas de um beijo na história da arte ocidental. A garota se inclina para trás, enquanto o homem dobra a perna esquerda para apoiá-la, colocando simultaneamente um pé no degrau ao lado dele, como se estivesse pronto para ir a qualquer momento. O casal, embora no centro da pintura, não é reconhecível, pois Hayez queria que a ação do beijo estivesse no centro da composição. Na parte esquerda da tela, formas sombrias espreitam no canto para dar uma impressão de conspiração e perigo.

O Beijos mais conhecido

A primeira foto de uma gato registrada na história

 O BEIJO MAIS ANTIGO QUE SE TEM NOTÍCIA

O beijo de 2800 anos atrás (800 aC.)

Segundo o site Rare Historial Photos, esses restos humanos foram desenterrados em 1972 no sítio arqueológico de Teppe Hasanlu, localizado no vale de Solduz, na província oeste do Azerbaijão, no Irã. O local foi queimado após um ataque militar. Pessoas de ambos os lados da luta foram mortas no incêndio, que aparentemente se espalhou de maneira inesperada e rápida pela cidade. Os esqueletos foram encontrados em um caixote de gesso, provavelmente escondido de soldados, e quase certamente asfixiados rapidamente. O “ferimento na cabeça” é realmente das escavadeiras modernas.

A imagem mostra dois esqueletos humanos, aparentemente em um abraço, que ganhou a fotografia seu título  2800 Years Old beijo . Embora muitas fontes identifiquem os esqueletos como sendo do sexo masculino, de acordo com “As Culturas e Instituições Sociais do Antigo Irã”, de Muhammad A. Dandamaev, Vladimir G. Lukonin, Philip L. Kohl, publicado pela Cambridge University Press, os esqueletos são do sexo masculino e feminino. (fêmea à esquerda). A revista Archaeology também os identifica como masculinos e femininos com as informações adicionais de sua altura (cerca de um metro e setenta centímetros cada).

O beijo mais antigo do Mundo! Os 2800 anos se beijam como se quisessem significar que o amor é eterno. O casal não tem nome

Os esqueletos foram encontrados em uma lixeira sem objetos. A única característica é uma laje de pedra sob a cabeça do esqueleto no lado esquerdo. Algumas fontes afirmam que esqueletos, parecendo se beijar, foram enterrados há 6.000 anos, mas isso não é verdade. O arqueólogo que estudou os esqueletos confirma que eles estavam lá desde 2.800 anos atrás. A Universidade da Pensilvânia determinou que o casal morreu juntos por volta de 800 aC. Os esqueletos parecem estar se beijando antes de morrerem – como se quisessem significar que o amor é eterno.