Se você gosta de astronomia como nós, pode ficar por dentro dos dias de lançamentos de foguetes espaciais no mundo. Hoje em dia, o número de envio de satélites artificiais na órbita do nosso Planeta Terra vem crescendo. Só este ano os Estados Unidos e a China estão lançando cerca de 1 foguete a cada 10 dias ao espaço, seja no ramo privado ou militar. Quando ocorrem falhas no lançamento ou no próprio satélite, partes dos mesmos podem ficar orbitando o planeta por tempo indefinido, formando o lixo espacial. Tecnicamente, esses objetos também são satélites, embora o termo por si só seja usado para se referir ao aparelho que foi colocado em órbita para exercer uma função específica.
Quantos satélites artificiais orbitam a Terra?
Segundo estimativas da Força Aérea americana, existem um pouco mais de 2.783 satélites funcionando, que rodam sobre nossas cabeças, executando as mais diversas funções. (como será detalhado abaixo*). A “vida” de um satélite em órbita dura aproximadamente 15 anos.
Dependendo da função do satélite ele pode ficar em 4 leveis (altitudes): a órbita baixa (LOW – Low Earth Orbit), a órbita média (MEO – Medium Earth Orbit), a órbita alta (HEO – High Eath Orbit) e a mais famosa e importante, salvadora das tecnologias atuais a órbita GEO, que fica há 35.786 km de altitude. E acima da GEO? Acima da GEO está um linha que se define com o cemitério dos satélites. Um pouco antes de perder se uso, os satélites são redirecionados para subirem um pouco mais e formarem um linha de objetos inúteis.
Infelizmente o número de satélites inativos é gigantesco, cerca de 20 mil estão na zona de “cemitério” do espaço, inatividade total. Há um relatório da NASA de 2008, no qual informa que existem cerca de 17 mil detritos espaciais medindo acima de 10 cm, e mais de 200 mil entre 1 e 10 cm e milhões de fragmentos com menos de 1 cm.
Vídeos sobre lixo espacial:
Quais os tipos de satélite artificiais que existem?
*O motivo dos lançamentos são inúmeros. Segundo o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) o termo “satélite” que vamos conhecer agora é um sistema formado por módulos, que fica na órbita da Terra ou de qualquer outro planeta, mantendo velocidade e altitude constantes. Por ser construído pelo homem, é chamado de “artificial”, para se diferenciar dos satélites naturais, como a Lua, por exemplo. Existem vários tipos de satélites artificiais, com diversas finalidades.
Veja alguns deles:
• Comunicação É o tipo de satélite mais conhecido. Distribui sinais de telefonia, Internet e televisão. A maioria usa a órbita geoestacionária (equatorial), ou seja, acompanha o movimento de rotação da terra, a 36.000 km de altitude, apontando sempre para o mesmo lugar.
• Navegação Uma constelação de 24 satélites ao redor da Terra, a cerca de 20.000 km de altitude, forma o GPS, sigla em inglês para Sistema de Posicionamento Global. Esse sistema é controlado pelos Estados Unidos, mas pode ser utilizado por todos aqueles que têm um aparelho receptor, detectando sua posição na Terra. O Glonass é o sistema de navegação russo, e o Galileu, da União Europeia.
• Meteorológico Usado para monitorar o tempo e o clima da Terra. Formações de nuvens, luzes das cidades, queimadas, efeitos de poluição, aurora, tempestades de raios e poeira, superfícies cobertas por neve e gelo e os limites das correntes oceânicas são algumas informações ambientais coletadas por meio dos satélites meteorológicos. Os SCDs e o próprio CBERS integram o Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais.
• Militar Um satélite militar equipado com câmeras que funcionam no infravermelho (o que possibilita a identificação de alvos no escuro ou camuflados) consegue fotografar territórios com grande precisão.
• Exploração do Universo É o satélite que carrega telescópios para observar o céu. O mais conhecido telescópio acoplado a um satélite é o Hubble, que desde 1990 produz imagens astronômicas incríveis e únicas. O satélite Lattes, que está sendo desenvolvido no INPE, terá como missão ajudar as pesquisas na área de Clima Espacial e Astronomia.
• Observação da Terra Tem como missão monitorar o território e, para isso, carrega câmeras que registram imagens com diferentes resoluções espaciais. O CBERS, desenvolvido por Brasil e China, é um satélite de observação da Terra e trabalha a 780 km de altitude, em órbita polar, ou seja, no sentido norte-sul. Além do CBERS, o INPE trabalha no desenvolvimento de dois outros satélites desse tipo: o Amazônia e o MAPSAR. Este último será equipado com um radar que permitirá registrar imagens do território à noite ou mesmo quando ele estiver coberto por nuvens. O Google Earth, que você consulta na Internet, utiliza imagens de altíssima resolução, como as do satélite americano IKONOS, para gerar seus mapas.
O segmento da indústria de lançamento que, além de colocar os satélites em órbita, envolve a produção dos próprios veículos e suas peças. O crescimento das comunicações via satélite é evidenciado ainda pelo número de lançamentos. Em 2011, dos noventa lançamentos realizados, 31 foram destinados a colocar satélites de comunicação comercial em órbita, um aumento relevante em relação aos 21 lançados em 2006. Os lucros da indústria de lançamento atingiram 4,8 bilhões de dólares em 2011, sendo que a maioria dos clientes que procuram as indústrias de lançamentos de satélites são governos de diversos países. A maioria dos satélites lançados são colocados na órbita geossícrona e na órbita terrestre baixa.
Dos trinta lançamentos comerciais em 2011, quatorze foram da Europa, oito da Rússia, três dos Estados Unidos e da China e dois de empresas multinacionais. E por fim o quarto segmento é o dos equipamentos de controle em terra, com diversos terminais de controle, antenas entre outros equipamentos.
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