Núcelo redondo, Terra Plana. Muitos não acreditam e acham que é tudo teoria da conspiração. No entanto, desde os tempos de Erastótenes de Cirene 276 a.C, matemático, gramático, poeta, geógrafo, bibliotecário e astrônomo da Grécia Antiga. Primeira pessoa a comprovar a curvatura da Terra, e ficou conhecido por calcular a circunferência do nosso Planeta, muitos até hoje ficam em dúvida se realmente Erastótenes estava certo e refutam sua experiência e acreditam firmemente na teoria da Terra Plana.
O artigo na revista Science
Segundo Sérgio Sacani do Space Today outro fator que era de curiosidade da ciência desde as décadas de 1930 e 1940, quando os cientistas previram que o núcleo interno da Terra era sólido, comprovar isso virou praticamente o Santo Graal da geofísica. Isso é muito complicado de se comprovar pois as ondas sísmicas que atravessam o núcleo interno acabam sendo muito atenuadas, de modo que a sua detecção direta é muito complicada. Essas são ondas cisalhantes e conhecidas como “Ondas J”.
Os cálculos
Mas aí é que entra a criatividade dos cientistas, que bolaram uma maneira interessante de detectar essas ondas. Segundo informações de Sérgio Sacani editor do blog Space Today os cientista usaram uma técnica chamada de correlação de campo de onda, onde eles buscam por similaridades entre os sinais de dois receptores depois de um grande terremoto, ao invés de buscarem pela chegada das ondas diretas. Basicamente, eles pegam um sismograma que é o registro das ondas geradas por um terremoto, jogam fora as 3 primeiras horas de sismogramas e focam nas 10 horas depois do sismo ter acontecido. Usando então uma rede global de estações sismológicas, ele pegam cada par de receptor para cada grande terremoto e calculam uma correlação cruzada entre eles, isso mede a similaridade. Com essa medida de similaridade eles conseguem construir um correlograma que nada mais é que uma impressão digital da Terra.
Os Resultados
Os resultados então podem ser usados para inferir a existência das “Ondas J” e inferir a velocidade das ondas cisalhantes no núcleo interno. Com essa informação eles podem afirmar que o núcleo interno da Terra é sólido, porém mais “macio” do que se pensava, ele tem propriedades elásticas parecidas com o ouro e com a platina. Para que saber disso? Pois o núcleo interno da Terra é como uma máquina do tempo, sabendo disso é possível entender como a Terra se formou e evoluiu. Além disso, entender o núcleo interno da Terra, tem uma consequência direta com o entendimento sobre o campo geomagnético do nosso planeta, que é essencial para vida. O trabalho não para por aí, pois ainda é necessário saber a temperatura, a idade e quanto tempo ele levou para se solidificar. Mas não duvide dos cientistas eles conseguirão desvendar esses mistérios sobre o nosso planeta. O resultado só é possível em um Terra globo, tais analises refutam completamente qualquer alusão a Terra é plana.
Fonte: Revista Science com informações de Sérgio Sacani (SpaceToday) via Phys.org