Metrô SP
“As estações de metrô são como rios que mudam constantemente através de reuniões e desentendimentos, o movimento dos carros, a pressa, a espera, o desejo de chegar e a necessidade de sair”.
Entre idas e vindas, como fotógrafo / passageiro, Matheus retratou as estações e os passageiros através de suas lentes que congelam esses fragmentos de “Passage” ao longo do tempo. O show é o olhar do fotógrafo e registro de intervenção que corta as cenas da rotina que hoje nos esconde. Veja mais trabalhos de Matheus Dacosta | Instagram

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História da Arte do Metrô
Fonte: Arte no Metrô SP
Quando a Estação Sé do Metrô de São Paulo foi inaugurada, há 34 anos, já com as primeiras obras de arte instaladas, surgiu o momento de colocar em prática uma ideia que vinha sendo trabalhada desde a fundação da Companhia, em 1968: transformar as estações do sistema em galerias de arte subterrâneas e aproximar o cidadão dessas manifestações culturais. Eram esculturas, como as de Alfredo Ceschiatti e Marcelo Nitsche; e murais, como os de Renina Katz, Cláudio Tozzi e Mário Gruber. Eles estão entre os primeiros artistas plásticos especializados em arte pública e esse pioneirismo despertou o interesse de pintores e escultores. Nascia, assim, o projeto “Arte no Metrô”, formalizado em 1988, que passou a estabelecer critérios e organizar o acervo de obras de arte contemporânea do Metrô de São Paulo.
A intensa procura fez com que o Metrô instituísse, em 1990, a Comissão Consultiva de Arte, formada por representantes da Pinacoteca do Estado, do MASP, do MAM, do IAB – Instituto dos Arquitetos do Brasil, da ABPA – Associação Paulista de Belas Artes e por representantes das áreas de Marketing e Arquitetura do Metrô paulistano. A função desta comissão é a de assegurar um processo de seleção criterioso e consistente para a escolha de projetos de arte contemporânea, bem como sua adequação para ser instalada em espaço público do Metrô de São Paulo.
Com isso, o projeto aprimorou-se e permitiu aos usuários e à população em geral o contato com obras que geralmente só são encontradas em museus e galerias. A iniciativa fortaleceu a comunicação, revigorou o relacionamento e transmitiu mensagens educativas, uma vez que a plasticidade estimulou o respeito e a noção de conservação dos espaços coletivos.
Atualmente, o acervo do Metrô conta com 91 obras de arte em 37 estações, composta por painéis, murais, pinturas sobre tela, instalações e esculturas. São artistas renomados, como Aldemir Martins, Tomie Othake, Antonio Peticov, Denise Milan, entre outros.
A nova edição do livro “Arte no Metrô”, concluído em agosto de 2012, mostra toda essa história, com o detalhamento de cada obra de arte. É uma rara oportunidade de contato com as mais variadas demonstrações artísticas. E uma constatação do quanto o Metrô preocupa-se em intensificar os canais de relacionamento, não só com seus usuários mas com toda a população da cidade de São Paulo.
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