5 dicas para Fotografias Profissionais

Curso de fotografia

PASSO 1 – ENXERGAR

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Mais do que meramente olhar a cena, no Passo 1 você precisa de fato ENXERGAR tudo usando o que chamamos de “olho fotográfico”

Esse é um dos seus super poderes enquanto fotógrafo.

O olho fotográfico nos permite perceber a cena como um todo, prestando atenção em cada detalhe independente de quão minúsculo for. Nada é menosprezado!

É aqui, então, o momento onde você decide o tipo de fotografia que vai capturar. O propósito do seu click. Será que você quer capturar um momento congelado no tempo, uma emoção específica, uma sensação de movimento, etc.

★ Para desenvolver ou exercitar o seu olho fotográfico: tire alguns segundos antes de fotografar. Respire, olhe para os lados, esteja presente no momento e somente depois continue.

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Você vai ver que em um mesmo lugar existem belezas escondidas que podem ser exploradas fotograficamente. Belezas que, infelizmente, a maioria das pessoas não enxerga devido ao ritmo frenético das nossas vidas modernas.

Nós acreditamos que somente quando você começa a desenvolver esse olhar fotográfico, é que a arte acontece de verdade.

É através desta visão aguçada que o processo artístico para fotos sensacionais se inicia.

Mas não se preocupe, essa é uma habilidade que fica cada vez mais mais forte com o tempo.

Esteja presente no momento, aprecie tudo e deixe seu cérebro processar a cena no tempo dele. Isso gradativamente vai treinando seu olho fotográfico.

PASSO 2 – COMPOR

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Talvez o passo mais importante dos cinco: compor.

É principalmente através da composição que nós aqui do Cara Da Foto dizemos que um fotógrafo se diferencia dos demais.

Esse é o momento onde a arte da fotografia realmente acontece e você coloca a sua marca nas fotos.

No entanto, apesar desse processo ser artístico, existe um embasamento científico por trás da composição. Algo que inclusive transcende a humanidade e nossa compreensão.

Veja, por milênios a arte vem sendo expressada através de algumas “regras” e padrões. Isso pode ser notado em pinturas, arquitetura, monumentos e construções históricas também.

A própria natureza e o universo funcionam sobre alguns destes mesmos princípios, como por exemplo, a famosa Golden Ratio (ou Proporções Áureas em português).

A Golden Ratio aplicada na fotografia é uma das “regras” mais exploradas pelos melhores fotógrafos do mundo.

Ela é também uma das nossas preferidas. Incrivelmente simples e poderosa!

Tentando simplificar para você, se esta é a primeira vez que você fica sabendo dela, tente entendê-la como sendo uma evolução da Regra dos Terços.

Você pode notar que na regra dos terços o quadrado (foto) é dividido em 9 partes iguais por 2 linhas horizontais e 2 verticais.

Já na golden ratio isso não acontece. As mesmas linhas cruzam o quadrado em regiões diferentes usando da proporção dourada.

Além disso, você pode ver que tem mais coisa acontecendo alí dentro do quadrado, não é? Isso acontece porque existem 3 principais formas de aplicar essa regra na fotografia:

goldenratio_CaraDaFoto_v3

Ou seja, você pode posicionar o objeto de interesse da sua foto sobre alguma das linhas de interesse ou dos pontos de intersecção destas linhas:goldenRatio-linhasepontos-CaraDaFoto

Ou ainda, dividir e preencher sua foto de acordo com os quadrantes formados pelas linhas:goldenRatio-quadrante-CaraDaFotoE também através da espiral:goldenRatio-espiral-CaraDaFoto

Veja então que não é ao acaso o posicionamos que escolhemos para os elementos nas nossas fotos.

Recomendo que faça testes você mesmo seguindo os 3 exemplos acima e comprove como funciona de verdade.

Agora veja, essa foi apenas uma das regrinhas que nós usamos. Tem ainda algumas outras como:

composicao_cursomaster_caradafoto_v2

Mas seria impossível querer explicar em maiores detalhes aqui neste artigo como aplicar tudo na prática.

★ Para isso gravamos tudo em vídeo, passo-a-passo e com vários exemplos no nosso Curso Master de Fotografia e Pós-processamento. Se tiver interesse em conhecer, clique AQUI.

Bem, para fecharmos essa introdução ao segundo passo, em resumo, a ideia é bastante simples: imagine-se pintando um quadro.

Neste quadro, cada elemento precisa ser posicionando de uma forma que agregue para a pintura toda e é aí que o domínio das regrinhas e técnicas de composição podem ajudar.

PASSO 3 – CONFIGURAR

passo3-configurar

E é somente agora no passo 3 que vamos nos preocupar com a câmera propriamente dita.

Até então a arte da fotografia aconteceu somente na nossa percepção, longe do equipamento.

Seguinte, depois de enxergar e compor a cena apropriadamente, é preciso agora configurar os 3 pilares da fotografia.

É somente através da configuração do que consideramos serem os 3 pilares da fotografia que se tem uma exposição correta nas suas fotos. Eles são os seguintes:

  • Abertura do Diafragma
  • Velocidade do Obturador
  • Sensibilidade do ISO

Eles funcionam como um triângulo, o triângulo da exposição, onde qualquer alteração em um deles impacta nos demais.

Se isso é novo para você, tenha em mente desde já que a configuração destes 3 pilares vai ser chave para que a foto seja capturada do jeito que você quer.

★ É de extrema importância que seja VOCÊ o responsável pelas configurações, e não a câmera.

Fuja dos modos automáticos! Priorize sempre o Modo Manual ou Semi-manuais (AV, A, TV, S).

Essa é a diferença entre sorte e competência.

Agora, uma forma bastante fácil de se entender as bases de cada um desses três pilares, é a seguinte:

 

🔘 1. ABERTURA DO DIAFRAGMA

Imagine que o diafragma da sua câmera seja igual ao seu olho.

▸  Quanto mais aberto, mais luz atingirá o sensor da câmera.

▸  Quanto mais fechado, menos luz atingirá o sensor da câmera.

Outra importante características deste pilar, é o que chamamos de “distribuição de foco”.

▸  Quanto mais aberto, menor a distribuição de foco na sua foto.

▸  Quanto mais fechado, maior a distribuição de foco na sua foto.

abertura_do_diafragma_CaraDaFoto_comparacao

Você deve estar pensando: “peraí, então é assim que consigo desfocar o fundo das minhas fotos?!”.

★ Exato! É aqui na abertura do diafragma que você controla inclusive isso. Quanto mais aberto estiver o seu diafragma, maior o efeito de desfoque e vice-versa. Bacana, né?

Agora veja, na sua câmera esse conceito de diafragma “aberto” ou “fechado” é configurado através do chamado  f-stop (f).

Basicamente o que você precisa saber sobre isso nesta etapa do seu aprendizado, é o seguinte:

📌  f/1.2▕    f/1.4▕    f/1.8▕    f/2.8▕    f/3.5  –  diafragma mais “aberto”

📌  f/11▕    f/13▕    f/16▕    f/22▕    f/26  – diafragma mais “fechado”

📌  f/7.1▕    f/8▕    f/9  –  aberturas intermediárias

Eu poderia escrever por horas e horas aqui sobre as tecnicalidades e física por trás do assunto, mas não. Acredito que essa noção básica vai colocar você no trilho certo e permitir que obtenha resultados práticos na hora.

Agora, se essa é a primeira vez que você fica sabendo sobre o diafragma da sua câmera, não se assuste. Tudo fica muito natural com a prática!

Legal, vamos então para o segundo pilar do nosso triângulo da exposição.

 

🔘 2. VELOCIDADE DO OBTURADOR

O segundo pilar da fotografia tem a ver com o que chamamos de “fatia do tempo“.

Usando a analogia do olho de novo, imagine que agora com a velocidade do obturador você controle por quanto tempo ele ficará aberto.

Se você abrir os olhos e fechar logo na sequencia, verá pouca coisa. A imagem que ficará na sua cabeça será apenas uma pequena porção do que estava acontecendo.

Se você abrir os olhos e demorar alguns segundos para fechar, conseguirá ver mais do que está acontecendo. A imagem na sua cabeça agora será mais completa, inclusive com o movimento das coisas. Faz sentido, né?

Seguindo essa lógica, é aqui onde você controla a “fatia de tempo” capturada na sua foto: milésimos de segundo, segundos ou horas. Onde:

▸  Quanto maior a velocidade do obturador, menor a fatia do tempo.

▸  Quanto menor a velocidade do obturador, maior a fatia do tempo.

Na maioria das câmeras a configuração da velocidade do obturador é feita através de uma fração, onde divide-se 1 segundo por algum número. Por exemplo:

📌  1/4000▕    1/2000▕    1/1000  –  velocidades rápidas (menor fatia do tempo)

📌  1/2▕    1 segundo▕    10 segundos  –  velocidades lentas (maior fatia do tempo)

📌  1/250▕    1/125▕    1/50  –  velocidades intermediárias

velocidade_obturador_castelo_CaraDaFoto

Perceba então que no primeiro exemplo é como se tivéssemos aberto e fechado os olhos (obturador) rapidamente por 125 centézimos de segundo. É muito rápido, não deu tempo nem de notarmos o movimento das onda.

Já na segunda deixamos nossos olhos abertos por 4 segundos, então conseguimos perceber todo o movimento que aconteceu naquela fatia de tempo.

velocidade_obturador_castelo_CaraDaFoto_v2

A mesma coisa aqui nesse outro exemplo.

Legal, espero que essa noção básica do que é a velocidade do obturador tenha clarificado um pouco o funcionamento deste importante pilar e como você pode usar para criar efeitos bacanas nas suas fotos.

Vamos em frente!

 

🔘 3. SENSIBILIDADE DO ISO

O terceiro e último pilar da fotografia que precisamos configurar antes de fotografar, é a sensibilidade do ISO.

Aqui nós costumamos dizer que é onde você controla a qualidade de imagem da sua foto.

Este é também, de longe, o mais simples dos 3 pilares. Basicamente:

▸  Quanto menor o ISO, maior a qualidade de imagem da sua foto.

▸  Quanto maior o ISO, menor a qualidade de imagem da sua foto.

A explicação e origens disso vem da época quando ainda comprávamos filmes com uma sensibilidade de ISO específica. Mas sinceramente, hoje em dia a nossa vida ficou muito mais fácil e vou te poupar.

Tecnicamente na sua câmera a sensibilidade do ISO é configurada conforme exemplificado abaixo, onde quanto maior for o número, mais sensível o sensor da ss câmera fica à luz.

📌  ISO100▕    ISO160▕    ISO200  –  maior qualidade

📌  ISO800▕    ISO1600▕    ISO3200  –  menor qualidade

ISO_CaraDaFoto_comparacao

Em fotos noturnas ou de baixa luminosidade as consequências são especialmente fortes. Confie em mim, você não quer errar aqui!

★ Como regra geral, recomendo que você use o MENOR ISO POSSÍVEL, sempre!

Com isso, encerramos nosso tour introdutório pelos tão importantes pilares da fotografia.

 

Agora veja, este foi apenas um apanhado geral sobre o triângulo da exposição e como cada pilar pode ser entendido separadamente.

Preciso reforçar o que disse anteriormente: qualquer alteração em um deles impacta os demais. Você precisa configurar sua câmera considerando os 3 ao mesmo tempo.

Para treinar, recomendo que pegue sua câmera agora mesmo, coloque no Modo Manual e faça seus próprios testes usando os parâmetros de exemplo aqui de cima.

Caso queira uma ajuda maior nisso, em vídeo e com mais exemplos práticos, o nosso Curso Master de Fotografia e Pós-processamento também cobre extensivamente essa questão toda.

 

PASSO 4 – CAPTURAR

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Legal, agora no quarto passo do nosso processo vamos efetivamente capturar a foto.

Mais que apertar o botão de captura, esse é o momento onde você regula quaisquer outras configurações da sua câmera e usa acessórios extras.

Este é, portanto, o momento onde você finaliza as configurações e captura a imagem exatamente da forma que deseja.

★ Talvez você queira usar um filtro de densidade neutra, disparador remoto, configurar um auto timer de 2 segundos, auto bracketing, compensação da exposição (exposure compensation) ou ainda usar um tripé.

Esses são exemplos de coisas que entram nessa etapa do processo, após a configuração básica dos pilares.

Nós gostamos bastante de usar dois acessórios  principalmente:

  1. Tripé
  2. Filtros de densidade neutra (ND Filter)

O tripé, pela estabilidade e praticidade de manter uma mesma composição por bastante tempo.

Os filtros de densidade neutra, para fazer fotos de longa-exposição (velocidade do obturador lenta) durante o dia.

É assim, por exemplo, que conseguimos criar aquele efeito de véu de noiva em cachoeiras.

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Este quarto passo para você pode ser tão simples quanto somente apertar o botão de captura da sua máquina. Tudo depende do seu objetivo, é claro.

Tenha em mente que algumas alterações feitas aqui podem fazer com que você precise retornar ao passo 3 e reconfigurar os pilares novamente antes de capturar a foto.

PASSO 5 – PROCESSAR

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A outra metade da laranja!

É aqui no passo 5 onde você coloca sua pitada artística, valoriza a cena fotografada, corrige erros feitos pela câmera e aproxima a foto da realidade.

De nada adianta enxergar a cena, compor, configurar, capturar e não processar.

Mas, infelizmente, esse assunto ainda é muito negligenciado no mundo da fotografia. Muitos mestres por aí não dão a devida atenção a esta crucial etapa do processo fotográfico e muitas vezes pulam por completo.

Nós aqui do Cara Da Foto entendemos que essa é também uma questão de filosofia pessoal, mas a verdade é que mesmo hoje em dia as câmeras ainda não são tão boas quanto nossos olhos.

Uma foto dificilmente sairá direto da câmera com a dinâmica de luz correta, contrastes e vibração das cores como seus olhos viram.

★ É o seu papel como fotógrafo pós-processar toda e qualquer foto que pretende compartilhar com o mundo. Somente assim fará jus ao momento capturado!

Isso é o que a gente acredita e prega ao mundo todo através dos nossos cursos e demais conteúdos.

Mas melhor do que falar, é demonstrar, não é? Já tem o ditado que diz que “uma imagem vale mais que mil palavras”. Veja então alguns exemplos de fotos nossas antes e depois do pós-processamento.

A primeira foi capturada na ilha de Santorini, na Grécia.

santorini_posprocessamentoUma foto obviamente escura e que escondia grande parte das belezas. A quantidade de informação que ficaria no limbo sem o pós-processamento é muito grande.

Vejamos outra, agora do Reflection Lake na Nova Zelândia.reflectionlake_posprocessamentoNovamente uma foto que estava aquém do que poderia ser. Por mais cuidadoso que fui no momento da captura, a câmera simplesmente não consegue expor corretamente toda essa variação de luminosidade. O passo 5 é uma necessidade!

A foto seguinte também foi capturada na Nova Zelândia, perto da cidade de Fox Glacier.arvore_posprocessamentoA foto original parece lavada, com cores opacas e sem contraste… não condiz com a realidade daquele momento! Inclusive, essa é uma característica muito comum em fotos de dias de muito sol. Após o processamento,  sim, temos uma foto fidedigna.

Agora neste outro exemplo, uma foto do Templo de Apollo – na Grécia.

apollo-posprocessamento_CaraDaFoto

Resultado típico quando se fotografa contra o sol ou céu iluminado. A sua câmera vai priorizar uma coisa ou a outra, ela não consegue expor corretamente o primeiro plano e o céu ao mesmo tempo. Veja como o processamento fez jus à beleza!

Nesse último exemplo, uma foto retratando o Monumento Natural El Morado, no Chile.

el_morado_comparativoEste é um exemplo de pós-processamento artístico.

Optei por injetar cores surreais resultando num clima dramático, o que gera curiosidade e também interpretações variadas na cabeça de quem olha.

★ Como a gente costuma falar, é através do pós-processamento que você consegue também individualizar ainda mais o seu trabalho.

Por mais que alguém vá no mesmo lugar e capture uma foto de mesma composição e configurações, o resultado jamais será o mesmo quando você processa.

As opções são infinitas e você merece ter total liberdade de fazer experimentos com as suas fotos.

Bom, espero que esses exemplos tenham passado a importância deste quinto e último passo do nosso processo para fotos sensacionais. Acreditamos que as fotografias não estão finalizadas até serem pós-processadas!

E outra, hoje dia isso pode ser feito até mesmo nos celulares em questão de segundos… não tem desculpa!

Ah, para nossas fotos de portfólio costumamos usar duas ferramentas bem comuns no panorama mundial dos fotógrafos:

  • Adobe Lightroom
  • Adobe Photoshop

Recomendamos fortemente que você inclua pelo menos uma dessas duas ferramentas no seu processo.

 

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Tentamos explicar através de palavras como fazemos para capturar nossas fotos. Mas a verdade é que seria impossível ser perfeitamente claro desta forma. Pensando nisso, recentemente o pessoal do “A cara da foto” lançaram o mais novo e completo curso oficial, o Curso Master de Fotografia e Pós-processamentoDentro dele, juntos aos outros milhares de alunos, você tem acesso a mais de 100 vídeo aulas (25 horas de vídeo no total), tudo gravado na Nova Zelândia, cobrindo em muito mais detalhes:

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Enfim, é melhor você mesmo(a) ver e tirar suas próprias conclusões.

Estamos muito orgulhosos do resultado e também felizes demais com o feedback que temos recebido já de centenas de alunos.

Nós realmente nos desafiamos para criar o curso de fotografia mais prático e completo disponível em língua portuguesa e ficamos gratos em saber que atingimos este objetivo.

Pois bem, seja você iniciante ou avançado, acreditamos que esta é a tacada certeira!

Turbine seu aprendizado com a gente. Será uma grande honra ter você como parte da nossa família de alunos 🙂

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