Todos os setores empresariais sentem os impactos que o avanço voraz da tecnologia da informação traz em curtos períodos de tempo. Há lançamentos tecnológicos a cada semana e é necessário alinhar os modelos de gestão aos mais variados tipos de transformações digitais. Para José Borghi, relevante empresário a frente dos negócios da Mullen Lowe Brasil, é necessário enxergar tais avanços pela ótica da praticidade. Segundo ele, que também já foi responsável pela gestão da Borghi Lowe, os estudiosos desse segmento levam em conta a usabilidade de seus inventos, o que é, por sua vez, uma forma de melhorar as relações na cadeia de produção das organizações.
O homem, ao contrário do que se possa pensar, não fica relegado a segundo plano, com a implantação de automação do marketing. Atividades repetitivas e enfadonhas, podem ser delegadas aos vários tipos de softwares existentes ou que ainda surgirão no mercado. Dessa maneira, o ser humano se ocupará de tarefas mais elaboradas, que exijam raciocínio e discernimento, analisa o co-CEO da Mullen Lowe Brasil. Borghi, que já teve a função de liderar diversas equipes encarregadas do marketing, acredita que até mesmo o clima organizacional poderá melhorar com a automação de alguns processos, uma vez que não sobrecarregará os colaboradores.
Com a automação digital, a probabilidade de erros, consequentemente diminuirá, pois evita-se, por exemplo, falhas no momento de se enviar e-mails de mala direta. Mesmo que não haja nenhum procedimento ou método infalível no campo digital, a diminuição de tais equívocos é algo que ocorre de maneira bastante expressiva, afirma o José Borghi, executivo da antiga Borghi Lowe, hoje conhecida por Mullen Lowe Brasil. De acordo com os conhecimentos adquiridos ao longo de muitos anos, ele descarta a possibilidade de perda de capital intelectual, já que com a automação a mão de obra das startups será selecionada de forma espontânea e se mostrará em consonância aos interesses das empresas.
Um dos efeitos desse tipo de processo, é a diminuição das equipes, pois ocorre o deslocamento dos trabalhadores para a realização do que nenhuma máquina seria capaz de resolver sozinha, ou seja, tarefas em que se exija a flexibilidade e os critérios inerentes ao comportamento humano. A postura que os trabalhadores têm frente aos estudos é algo que tende a se modificar, pondera o representante da Mullen Lowe Brasil. Conforme explica Borghi, para estar inserido de forma satisfatória no mercado de trabalho, o colaborador deverá adotar o hábito de buscar por constantes atualizações, mesmo que no ambiente da Internet.
Os custos tenderão a diminuir com a substituição dos tradicionais métodos de realização de marketing, o que refletirá de maneira positiva na maioria das startups sobretudo naquelas em que há uma constante política de contenção de gastos. Borghi, que enfrenta com maestria as instabilidades do mercado publicitário, vê a automação como um mecanismo de otimizar, acelerar, expandir e mensurar os ganhos reais que uma determinada companhia possa apresentar. Ele, que trabalha de forma intensa nas campanhas dos clientes da Mullen Lowe Brasil, define como essencial esse tipo de emprego da tecnologia, justamente por tratar-se de um caminho promissor, econômico e democrático, o que colaborará para avanços em vários outros campos produtivos.
O articulista é José Borghi, da Mullen Lowe Brasil